As duas “colunas“ do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) que partiram no mês passado em caminhada desde o interior do Paraná chegaram no último dia 04 em Curitiba, mas de ônibus. As colunas que partiram no dia 18 e 19 de maio de Foz do Iguaçu e do Norte do Estado, passaram cerca de 20 dias na estrada, até chegar a Campo Largo, na madrugada de ontem. No Memorial ao MST, na BR-277, eles se concentraram para o café da manhã, e depois seguiram para um ato em Curitiba. O trajeto final foi feito em ônibus.
Cerca de 400 manifestantes, segundo os organizadores, partiram do monumento do MST até o Parque Barigui no início da manhã de hoje. São os mesmos que também percorreram o Estado, num trajeto de aproximadamente 700 quilômetros. Em Curitiba, o grupo seguiu em marcha pelas ruas Martin Afonso, 24 de Maio, praça Rui Barbosa, André de Barros, Conselheiro Laurindo, praça Santos Andrade e calçadão da 15 de Novembro — onde foi feita panfletagem no final da manhã —, e Boca Maldita, local do ato de encerramento ao meio-dia. À tarde, aconteceram debates em diferentes bairros, comunidades e escolas da cidade.
A “coluna do Norte” partiu em 18 de maio de Porecatu, e a “coluna do Oeste” saiu no dia seguinte de Foz do Iguaçu. Cada uma contava com 200 militantes. Durante o percurso, o MST, juntamente com a Via Campesina e a Assembléia Popular realizaram uma série de debates sobre a crise econômica e o Projeto Popular para o Brasil.
O lema do ato é “Trabalhadores e trabalhadoras não pagarão pela crise”. Outras bandeiras do ato são a campanha “O petróleo tem que ser nosso”, contra a ameaça de privatização da Petrobras, a realização imediata da Reforma Agrária. Segundo o MST, os militantes ficarão alojados nas casas de moradores de bairros carentes de Curitiba e região metropolitana durante três dias. (Fonte: Bem Paraná)
A repórter da TV Educativa Silvia Valim.
Fotos: Franklin de Freitas/Jornal do Estado
2 comentários:
Silva Maravilha!
Uia! Que cara de braba!
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