segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Imagens antigas de Curitiba em exposição na Casa Romário Martins




Imagens de Curitiba nas décadas de 1920 e 1930 integram a exposição “João Baptista Groff – Caçador de Imagens”, que será aberta nesta quinta-feira (1º), na Casa Romário Martins. As fotografias de João Baptista Groff (1897-1970) fazem parte do acervo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba e constituem um dos principais registros da história da cidade.
Quem visitar a exposição poderá se transportar ao passado e reviver cenas do cotidiano nas ruas e praças centrais da Curitiba do século passado. Poderá conhecer, por exemplo, como eram as ruas XV de Novembro, Barão do Rio Branco, José Bonifácio, e as praças Tiradentes e Osório, quando as pessoas caminhavam com tranquilidade, mesmo dividindo espaço com carroças, bondes e os modernos veículos da época. A seleção de obras privilegia as imagens que refletem a paisagem urbana e os sinais de modernidade que começam a tomar conta de Curitiba.
Groff foi um dos primeiros fotógrafos profissionais do Paraná. Desde cedo se interessou pela arte do cinema e da fotografia, que começavam a se popularizar. Ganhou sua primeira máquina fotográfica na adolescência, presente do padrinho, que o aconselhou a captar todas as imagens possíveis de sua cidade. As fotografias eram confeccionadas em cartões postais, que Groff vendia em sua própria loja de artigos do gênero, aberta ainda na juventude, aos dezenove anos. Não demorou muito e Groff começou a trabalhar como repórter fotográfico em jornais curitibanos.
O reconhecimento internacional não demorou. Em 1927 chegou a ser premiado no Salão de Fotografia de Paris. Nessa época, já trabalhava paralelamente em outra área, o cinema. Essa, aliás, foi uma característica marcante de Groff – a de transitar por várias atividades. De personalidade irrequieta e versátil, manifestada em sua extensa produção, foi comerciante, fotógrafo, cineasta, pintor e editor. Na exposição, serão exibidos também trechos de alguns filmes realizados por ele. 

Serviço:
Exposição “João Baptista Groff – Caçador de Imagens”
Local: Casa Romário Martins – Largo da Ordem, 30 – Setor Histórico
Data: de 1ª de março a 1ª de maio de 2012.
Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 14h.
Entrada franca.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

O amadorismo empurra a fotografia profissional para um encolhimento de mercado


Do blogue Tudo de  Fotografia

“Quando todos são amadores, não há espaço para o profissional.” Nesta frase há muita verdade. Não no sentido de ser, mas de estar. Título de uma matéria publicada originalmente no jornal New Yorque Times (texto de Stephanie Clifford) e reproduzida no jornal Gazeta do Povo, traz uma ponderação pertinente sobre o momento da fotografia. Ou melhor, o momento de quem vive e depende da fotografia.

Trata do abalo que o setor fotográfico sentiu na última década. Segundo opiniões, de um setor que não está sustentável. Que podem ser conferido na fala do fotógrafo Matt Eich, que vê o mercado degringolar. Ou no inverso, da oportunista Sharon Pruitt, que tira algumas fotos e envia para um banco de imagens.

Causas e efeitos
O texto analisa bem essa realidade. Ou seja, Amadores, contentes em receber pequenas quantias por cliques de crianças e paisagens, com a oportunidade de um dinheiro extra, mas estão diminuindo o valor pago a fotógrafos profissionais e deixando-os com opções de carreira limitadas. Os profissionais também sofrem porque revistas e jornais estão cortando gastos. “Há pouquíssimos fotógrafos profissionais que no momento não estejam sofrendo”, disse Holly Stuart Hughes, editora da revista Photo District News.

“Três forças coincidiram para isso: o declínio da publicidade, a popularidade e acessibilidade da fotografia digital e as mudanças no mercado de bancos de imagens”, destaca o texto do New Yorque Times

Dessa forma temos: no passado, as publicações menosprezavam os bancos de imagem e seus trabalhos não tão originais. No entanto, agora, os orçamentos enxutos fez reconsiderar a questão.

Outro: a evolução da fotografia digital fez com que a pessoa não precise mais ter conhecimentos profundos. Caso errou faz de novo até conseguir algo razoável. E mercadologicamente falando, uma enxurrada de fotos, obviamente, fez mudar a indústria. “A qualidade das imagens já prontas compradas é virtualmente indistinguível da qualidade daquelas comissionadas”, afirma Jonathan Klein, executivo-chefe da Getty Images, que ajudou a fundar a agência em 1995. “No entanto, o preço que é cobrado dos clientes é uma fração do que eles pagariam por uma imagem profissional”.

Por fim, estamos diante de uma questão do tipo “ser e estar”. Os amadores, na maior parte, estão felizes por receberem qualquer coisa pelas suas fotos. Qualquer "mixaria" é aceitável diante de um produto não pensado e feito a esmo que vá "sair publicado em algum lugar". A sensação de um dinheiro extra espanta o raciocínio lógico e de mercado.  

 “As pessoas que não precisam ganhar a vida com fotografia e a praticam por hobby não sentem a necessidade de cobrar um preço razoável”, opinou o fotógrafo Matt Eich.

A diferença
Nesse mar imagético, no tsunami de fotos digitais e do novo mercada de estock fotos, Katrin Eismann, coordenadora do mestrado em Fotografia Digital da Faculdade de Artes Visuais de Nova York, destaca que a grande diferença é que um fotojornalista sabe contar uma história e dar o ângulo necessário àquele fato.

Em contrapartida, não quer dizer que amadores não farão boas imagens, opina um entrevistado. Mas... Há ressalvas...

Leia os textos direto na fonte


Opine:
Você acha que a atitude do amador realmente fez o mercado da fotografia encolher e prejudica quem precisa realmente ganhar a vida com a fotografia?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Operários do clique

Rodolfo Buhrer da  agência La Imagem.

Daniel Castellano da  Gazeta do Povo.

Geraldo Bubniak do Futebol Paranaense.NET e Bruno Covello da  Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de  Curitiba.



Valquir Aureliano do Jornal do Estado.
Fotos: Geraldo Bubniak/Futebol Paranaense.NET

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Sniper Corradini


Esse é o repórter fotográfico Roberto Corradini disparando para registrar a  subida do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná. O tempo passou o cabelo ficou branco, mas a disposição para tentar fazer sempre o melhor continua. É um exemplo de  Fotojornalista.
Foto: Franklin de Freitas

Foto: Roberto Corradini

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Nova direção da ARFOCPR é eleita

A chapa encabeçada pelo repórter fotográfico Valquir Aureliano, do Jornal do Estado, foi eleita na noite desta quarta-feira (01)como nova diretoria da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc PR). A solenidade ocorreu na sede da associação e contou com a presença do presidente Carlos Irany Magno e do ex-presidente Luiz Costa e associados.


A eleição ocorreu por aclamação e representa uma nova perspectiva nos rumos da entidade, já que a direção irá trabalhar em prol da categoria pelos próximos dois anos.

De acordo com Valquir Aureliano, a proposta é fortalecer o nome da entidade, garantir o reconhecimento dos profissionais da imagem – cinegrafista e repórteres fotográficos. Trabalhar para que a representatividade da Arfoc alcance novos patamares. 


Foto: Joka Madruga


Diretoria
Assim que todos os processos legais forem concretizados, Valquir Aureliano, também conhecido como “Kiu”, e equipe estarão à frente da entidade. A chapa é formada por profissionais de várias áreas e segmentos, entre profissionais atuantes em veículos de imprensa e freelancer.

O fotógrafo Albari Rosa, do jornal Gazeta do Povo, assume o posto de vice-presidente e fortalece o corpo de profissionais. Joka Madruga, da Terra Livre Press, assume o cargo de primeiro tesoureiro, Gabriel de Freitas, do Canal 21, fica como segundo tesoureiro, André Rodrigues, profissional independente, fica com a função de primeiro secretário, Jader da Rocha, do JE, comandará a diretoria Social e Lazer. Outros nomes, como Franklin de Freitas, Pedro Serápio, Denis Ferreira Neto, Marco André Lima, entre outros de grande experiência e conhecimento que também compõem a nova diretoria.


Valquir Aureliano, Carlos Magno e Albari Rosa. Fotos: Franklin de Freitas
Posse
A solenidade de posse será realizada no dia 29 de março. Na ocasião também será lançada uma exposição com trabalhos de profissionais que elevaram o nome do fotojornalismo e da associação.