A família de Juarez Ferreira Pinto, suspeito do crime no Morro do Boi considerado agora inocente, aguarda sua libertação para as próximas horas. Hoje, em entrevista coletiva, o advogado de Juarez, Nilton Ribeiro, e o irmão dele, Airton Ferreira (Taíco), disseram que vão processar o Estado do Paraná e todos os funcionários públicos envolvidos na acusação de Juarez por danos morais e matérias.
Durante a entrevista, o advogado apresentou a argumentos que podem comprovar que a polícia errou ao apontar Juarez como o responsável pelo crime no Morro do Boi. Entre os argumentos, a pressão psicológica sobre a vítima, Monik Pegorari, que teria sido feita por policias.
O psicólogo Rodrigo Soares Santos, que é especialista em perícia psicológica forense, participou da entrevista e criticou o procedimento de reconhecimento feito pela Polícia Civil do Paraná, presidido pelo delegado Luiz Alberto Cartaxo. Segundo o psicológo, esta pressão explicaria o comportamento atual de Monik, que insiste dizer que Juarez é o culpado.
“Foram usados policiais que estavam a todo momento em contato com a vítima e que tinham características físicas extremamente diferentes do retrato falado. Ela já tinha visto uma foto de Juarez, que está anexada na página 213 do processo. Essas falhas no reconhecimento fizeram com que a memória dela fosse distorcida e acabasse associando a imagem de Juarez com a do criminoso, comprovado pela perícia como sendo Unfried”, disse o psicólogo. Fonte: Fábio Campana
Fotos: Franklin de Freitas/Jornal do Estado
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