quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não sou puta, não sou santa: sou livre

Por: André Luís Rodrigues

Fotos: André Rodrigues/Tudo de Fotografia

Não sou puta, não sou santa. Sou livre pra participar da Slut Walk - protesto que surgiu em Toronto, após um policial fazer a infeliz declaração que as mulheres precisam parar de ser vestir como vadias para não serem vítimas de estupro. Com o título original Slut Walk – algo como Marcha das Vadias (vagabundas), ganhou o mundo e apoio. Mulheres vestidas no melhor estilo de provocação, armadas de bom humor soltam o verbo contra a visão machista e a violência sexual.

A marcha, em cada lugar que foi realizada ganhou força e novas pautas de reivindicação. Mulheres, homens (há quem apoie), jovens, grupos, ONG´S, partidos políticos, sindicatos e outra infinidade de agentes apoiadores da liberdade de expressão, também levantaram bandeira contra a uma ideologia errada e estúpida – mulher não causa estupro, atitude doentia masculina sim.


Em Curitiba, neste sábado (16), vadias, santas, livres e afins fizeram alguns curitibanos torcerem os narizes. Às 11 horas e alguma coisa, a marcha partiu do Passeio Público, marcou território na Praça 19 de Dezembro, subiu a Avenida Cerro Azul, Praça Generoso Marques, desfilaram pelo calçadão da Rua XV de Novembro e despejaram o melhor do discurso, do charme, da performance e múscia, na Boca Maldita – local conhecido pela concentração masculina.Confira a galeria de imagens!


Um comentário:

Anônimo disse...

Querem respeito, dizendo "sou livre" e com os peitos de fora incitando os tarados de plantão, isso é no mínimo contraditário...